segunda-feira, 21 de março de 2011

CIRURGIA ORTOGNÁTICA - 21/03/2011 - 547 DIAS APÓS

Olá pessoal. Olha eu aqui de novo!
Hoje fui a minha médica, Dra. Vanessa Castro, para fazer consulta de revisão e controle. Ela me achou muito bem. Quanto as minhas queixas ela continua achando que devo tomar medicação para minimizar os efeitos da parestesia. porque o medicamento na dosagem indicada não representa grandes problemas nem me trará efeitos colaterais. A parestesia que se manifesta em mim me deixa com os lábios formigando e ardendo. Também sinto a boca pesada, como se estivesse inchada. É um incômodo? É sim. Mas eu posso suportar? Posso sim. Tenho resistido ao medicamento porque é um anti-depressivo e tenho mania de ler bula. aí já viu né? Mesmo sabendo que irá atuar apenas na minha parestesia já que felizmente não tenho depressão, me preocupa, porque não sei de fato como meu organismo irá reagir. Por isso argumentei com ela que talvez eu devesse insistir em outras coisas antes de partir para esse medicamento. Posso fazer acupuntura com mais algumas sessões de fisioterapia. Ela me deixou a vontade, e concordou que isso pode ser bom. Uma coisa que ela quer é que acabe logo com o tratamento dentário para parar a manipulação da minha boca. Em breve acabarei se Deus quiser. Sobre a queixa do ouvido eu vou fazer a ressonância da ATM. Ela me disse que não há problemas em esperar até junho. Vou aproveitar o recesso do curso para fazer. Essa será a primeira coisa a fazer antes de partir para outras investigações, mesmo porque eu já estive num otorrino algum tempo atrás e nada foi detectado. Após a ressonância posso voltar para fazer exames mais detalhado e acho que isso é o que vai acabar acontecendo porque não tenho sintomas de problemas na ATM e nunca tive, felizmente. Uma boa notícia é que minha abertura de boca está normal, isto é, está com a mesma medida que eu tinha antes de operar: 38mm. É lógico que tenho de forçar bem a abertura, mas antes nem forçando eu conseguia. Vejam bem, isso decorrido 547 dias de operada, quase um ano e meio. Meu sobrinho foi comigo também e com ele está tudo muito bem com ele. Não sente nada disso que sinto. Também é muito mais jovem e isso com certeza pesa na recuperação. Mas a sensibilidade dele não voltou 100%, com dois anos e dois meses de operado. Ele atribuiu um retorno de 90%. Mas como Dra. Vanessa diz: a nossa sensibilidade existe, só não é igual ao que era.
Dra. Vanessa tem uma coisa especial: ela também se submeteu a cirurgia. Foi uma pequena intervenção, mas ela de qualquer forma não vê a coisa apenas de fora. Já sentiu um pouco do que nós sentimos e compreende bem. Mas acredito que após a cirurgia, nossa sensibilidade não retornará a ser como antes, pelo menos não 100%. Mas isso não é nada e não irá nos impedir de ter uma vida boa e saudável não é mesmo?Continuo dizendo que é um preço módico a pagar!
Beijos a todos e até breve!

Rosângela